segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Xenifobia





Xenofobia é uma aversão apresentada diante do diferente, um medo excessivo, descontrolado, ao desconhecido, tanto por pessoas quanto por objetos. É um termo utilizado também para se referir a qualquer forma de preconceito, racial, grupal ou cultural. Porém pode causar polêmica sendo confundida com preconceitos e vista como a origem dos mesmos. 

É importante ressaltar que a Xenofobia pode originar aversões que levam ao preconceito, embora nem todo preconceito seja proveniente de uma fobia. 

O principal sintoma da xenofobia é o medo excessivo e desequilibrado do desconhecido, é ocasionado por uma ansiedade provocada depois de um período em que a pessoa é exposta a algum objeto ou pessoa desconhecida. Isso pode fazer com que a pessoa evite situações de risco, temendo ter uma crise de pânico, influenciando diretamente na rotina, nos relacionamentos e nas atividades sociais. 

Essas situações de risco podem provocar angústia, ansiedade, aumento da tensão arterial e da freqüência cardíaca. 

Vista como qualquer fobia, a Xenofobia pode se manifestar de diferentes intensidades, podendo se tornar uma doença psicológica. 
Como doença psicológica, a Xenofobia é incluída no grupo das perturbações fóbicas, sendo uma fobia específica. 

No tratamento da Xenofobia são empregados os métodos da terapia comportamental, onde a pessoa é exposta a uma situação estranha que lhe impulsiona a fobia. 
São aprendidas técnicas para lidar com a ansiedade e angústia sentidas em relação às pessoas desconhecidas. 

Em manifestações mais sérias, são utilizados medicamentos, com o objetivo de diminuir a ansiedade. 

Racismo e xenofobia: aspectos históricos
O racismo surgiu com o próprio surgimento do Homem, a intolerância é algo que desde sempre caracterizou a nossa espécie, assim, longo da história, muitas foram as manifestações de atitudes racistas e xenófobas.
O racismo foi utilizado pelos ricos para manter os trabalhadores divididos para que estes não se unissem e derrubassem o capitalismo.
Segundo esta teoria, o racismo verificou-se com o sistema europeu de classes em que as pessoas apenas tinham peles pigmentadas se trabalhassem no exterior. Os ricos consideravam o trabalho manual o dever dos inferiores e por conseguinte viam qualquer um com as características de trabalhador como pertencendo a um estrato inferior.
Também os gregos fizeram referência ao racismo através de Aristóteles que afirmava: “uma parte dos homens nasceu forte e resistente, destinada expressamente pela natureza para o trabalho duro e forçado. A outra parte – os senhores, nasceu fisicamente débil; contudo, possuidora de dotes artísticos, capacitada e assim para fazer grandes progressos nas ciências filosóficas e outras”
O historiador Heródoto dizia que os gregos consideravam bárbaros os outros povos. Ideologia adoptada por romanos posteriormente.
Em 1510, John Major, um dominicano escocês, declara: “A própria ordem da natureza explica o facto de que alguns homens sejam livres e outros escravos. Esta distinção deveria existir no interesse mesmo daqueles que estão destinados originalmente a comandar ou a obedecer”.
Em 1520, o teólogo Paracelso afirma que os ameríndios não descendem de Adão e Eva.
Em 1772, o Reverendo Thomas Thompson publica a monografia “O comércio dos Escravos Negros na Costa da África de acordo com os Princípios Humanos e com as leis Religiosas Reveladas” onde tenta provar a inferioridade dos africanos.
Em 1852, o Reverendo J. Priest reforça a ideia e publica o trabalho “A Bíblia defende a Escravidão”. Por fim em 1900 Carrol, também protestante expõe a sua obra “Provas Bíblicas e Científicas de que o negro não é membro da Raça Humana”.
A ciência também contribuiu para a ideologia do racismo – em 1758 o botânico sueco Carolus Linaeus cria o sistema de classificação dos seres vivos onde cria o termo técnico – Homo Sapiens – dividindo assim os povos:
    Os vermelhos americanos: despreocupados e livres;
 Os amarelos asiáticos: severos e ambiciosos;
 Os negros africanos: ardilosos e irrefletidos;
 Os brancos europeus: activos, inteligentes e engenhosos.
Na Alemanha, o regime Nazi, liderado por Hitler, defendia a superioridade da raça germânica.
Este regime, bem como o caso da Indonésia relativamente a Timor, ou o caso da gera étnica entre os Hutus e os Tutsis, no Ruanda, fez milhares de mortos.  
Também os descobrimentos portugueses deixaram a sua marca nos aspectos históricos acerca do racismo, pois com a descoberta do Brasil, na altura designado por Terra de Vera Cruz, foi necessário arranjar mão-de-obra que ajudasse a construir a nova colónia e, para isso, os Portugueses “exportaram” populações negras de África para o Brasil, dando inicio ao flagelo da escravatura, visto que muitos povos seguiram o nosso exemplo.
Um outro exemplo histórico acerca do racismo e xenofobia é o Apartheid (vida separada), regime político implantado na África do Sul em 1948.
Segundo este regime, apenas os brancos detinham o poder, os povos restantes eram obrigados a viver separadamente, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidadãos.
Nos Estados Unidos, por volta dos anos 50, havia grande discriminação racial. Martin Luther King, mais tarde eleito Nobel da Paz, ficou célebre pelo seu discurso intitulado “Eu tenho um sonho”, que defendia os direitos iguais para todos, isto é, o fim da discriminação racial.


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